
Ações Intersetoriais na redução de gravidez em Curitiba
AUTOR
Ângela Leite Mendes
CO-AUTORES
Everson Ribeiro de Lima, Lourdes Terezinha Pchebilski, Ana Paula Hoffman de Andrade, Karin Madeleine Godarth, Flavia Regina da Silva, Fernanda Kosiaki Ricardo, Cleverson Fragoso
CONTEÚDO
Objetivos
Mobilizar e instrumentalizar equipes de saúde e intersetoriais locais, para acolhimento, realização de atividades preventivas, atendimento em saúde integral do adolescente nas unidades de saúde, ampliando espaços de apoio nas orientações de saúde sexual e reprodutiva.
Método
A Rede Mãe Curitibana articulada com a equipe de Promoção à Saúde, utilizou de práticas interativas e informativas, para sensibilizar sobre o acolhimento de adolescentes, mitos e verdades da saúde sexual e reprodutiva, promovendo a intersetorialidade no acesso e cuidado. Temas abordados como crenças, autoestima, projeto de vida, paternidade/maternidade responsável, possibilita o desenvolvimento de habilidades de vida e promove o protagonismo juvenil nos espaços nos quais transita. A sensibilização teve ênfase na anticoncepção na adolescência, IST’s e acolhimento, visando qualificação do atendimento e orientações sobre aspectos éticos e legais.
RESULTADO
A saúde precisa de apoio intersetorial para ampliar e fortalecer ações de direitos sexuais e reprodutivos aos adolescentes, contribuindo para escolhas mais conscientes no seu projeto de vida.
Curitiba apresenta na série histórica, redução de gestantes adolescentes, reconhecendo as singularidades territorial e intersetorial, envolvendo profissionais, comunidade, familiares e adolescentes. Em 2018 tivemos um índice de 8,4 de gestações na adolescência, totalizando 1851 partos e em 2023 tivemos 967 partos, alcançando um índice de 5,4.
Conclusão
O trabalho intersetorial fortalece a rede de apoio e qualifica o intercâmbio de informações sobre a saúde integral dos adolescentes, principalmente sobre saúde sexual e reprodutiva, reduzindo o número de gestações nesta faixa etária desenvolvendo competência aos profissionais no acolhimento, fortalecendo o autocuidado, ações preventivas e assistência.