A sífilis é uma doença silenciosa e perigosa, que vem se espalhando pelo país, preocupando médicos e autoridades. Eles tentam superar a escassez do antibiótico mais usado no tratamento. O relatório, que leva a assinatura do diretor do Departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Fábio Mesquita, detalha o crescimento, desde 2008, no número dos casos de sífilis em gestantes e em recém-nascidos e prevê um aumento do problema em 2016. No documento, recomenda-se a aquisição urgente de penicilina cristalina, medicamento usado para tratar bebês que foram infectados no útero materno, em falta no Brasil.
De acordo com nota lançada pelo Ministério da Saúde, o número de grávidas infectadas pela sífilis não chegou a 10 mil, em 2008. Já em 2012, houve 21.382 mil ocorrências (7,4 casos para cada mil nascimentos). No ano seguinte, esse número foi registrado em 28.226 diagnósticos, ou 9,7 para cada mil nascidos. Já os casos da doença em bebês, em 2008, foram registrados pouco mais de cinco mil casos de sífilis em bebês com menos de 1 ano de idade. Em 2013, foram 13.704 mil, e, no ano seguinte, 16.266 mil ocorrências. Isso mostra crescimento de mais de três vezes, em seis anos. Em 2016, a previsão é que ocorram mais de 22 mil novos casos de sífilis congênita.
Fonte:
O Globo: http://oglobo.globo.com/sociedade/saude/casos-de-sifilis-em-recem-nascidos-triplicam-no-pais-18698475
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