ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA DA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA
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XVII CONGRESSO BRASILEIRO de OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA
da INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA e
2º CONGRESSO ONLINE da SOGIA-BR
O PANORAMA DA PREMATURIDADE NA GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA NO AMAZONAS – É PRECISO MUDAR AS ESTRATÉGIAS PARA MUDAR O CENÁRIO.
Autor: Patricia Leite Brito
Palavras-chave:
INTRODUÇÃO: A gravidez na adolescência está relacionada a elevada taxa de morbimortalidade materna e fetal, e de prematuridade, sendo um grave problema de saúde pública. OBJETIVO:Avaliar os fatores relacionados com a prematuridade na gravidez na adolescência no estado do Amazonas. MÉTODOS: Trata-se de um estudo ecológico, construído a partir de informações do banco de dados de estatísticas vitais do Sistema de Informações sobre nascidos vivos (SISNAC), do portal de informações do Ministério da Saúde (DATASUS), para o período de 2009 a 2019 no estado do Amazonas. As variáveis pesquisadas incluíram: taxa de nascimentos por faixa etária materna de 10 a 14 anos e de 15 a 19 anos, peso do nascimento, cor/raça, número de consultas de pré-natal, tipo de parto, tipo de gravidez, estado civil, grau de instrução, idade gestacional e local do nascimento (capital /interior). Foram elaborados gráficos e tabelas, no programa Excel, para melhor avaliação dos resultados. RESULTADOS: O total de nascidos vivos foi de 854.314, sendo 222.199 (26%) na faixa etária de 10 a 19 anos. Desse total, 94.274 (42,4%) nasceram na capital, 63.904 (28,7%) casos tinham abaixo de 2.500g, 92.664 (41,7%) realizaram abaixo de 6 consultas de pré-natal, 27.902 (12,5%) nasceram com menos de 36 semanas, e 157.912 (71%) nasceram de parto vaginal. CONCLUSÃO: Apesar dos esforços, os números de gravidez na adolescência ainda representam um grande desafio, com impacto na prematuridade, sendo necessárias mudanças estratégicas para melhora do cenário atual.